As exportações totalizaram US$ 29,8 bilhões, um crescimento significativo de 3,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior, sustentado principalmente pelo agronegócio e pela indústria extrativista. A China, Hong Kong e Macau lideraram as importações brasileiras, com um aumento de 29,9%, totalizando US$ 9,6 bilhões. No entanto, as vendas para os Estados Unidos apresentaram uma queda acentuada de 18,5%, somando apenas US$ 2,76 bilhões.
No aspecto das importações, o Brasil viu uma leve redução de aproximadamente 2% em comparação ao ano passado. Foram gastos US$ 23,72 bilhões em 2025, contra US$ 23,73 bilhões em 2024. Enquanto as exportações para os Estados Unidos diminuíram, o cenário foi inverso com um aumento de 4,6% nas importações desses bens, atingindo US$ 3,99 bilhões.
Em um panorama mais abrangente, nos primeiros oito meses de 2025, o Brasil exportou US$ 227,583 bilhões, um crescimento de 0,5% comparado ao mesmo período de 2024, resultando em um saldo positivo acumulado de US$ 42,812 bilhões, com ênfase na indústria da transformação. No mesmo período, as importações somaram US$ 184,771 bilhões, um aumento de 6,9% em relação aos US$ 172,91 bilhões do ano anterior.
Esses dados refletem a dinâmica das relações comerciais do Brasil em um contexto global desafiador, onde as novas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros forçaram o país a explorar novos mercados, enquanto lida com a queda nas vendas para um de seus principais parceiros comerciais. A situação continua a despertar discussões sobre a estratégia comercial do Brasil e sua capacidade de adaptação às mudanças nas políticas comerciais internacionais.