Aumento expressivo de queimadas em Alagoas preocupa autoridades ambientais: mais de 600 ocorrências registradas em uma semana.

Na última semana, Alagoas registrou um aumento alarmante no número de focos de queimadas, com um total de 621 ocorrências, de acordo com dados do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL). Esse número representa mais que o triplo de casos comparado à semana anterior, o que levantou preocupações sobre a preservação ambiental no estado.

O aumento das queimadas foi de 256%, sendo que 158 focos atingiram formações naturais. A região mais afetada foi a Transição Fitoecológica, com 50 focos registrados. Além disso, 47 focos ocorreram em Áreas de Proteção Ambiental (APA), com destaques para a APA do Pratagy, com 15 focos, e a APA de Murici, com 13.

Entre as cidades mais afetadas estão Coruripe, com 61 focos, Traipu, com 53, e Rio Largo, com 29. Por outro lado, municípios como Água Branca, Campestre, Carneiros, Coité do Nóia e Coqueiro Seco tiveram apenas um foco de queimada cada.

O diretor-presidente do IMA, Gustavo Lopes, ressaltou a importância de denunciar queimadas irregulares, alertando que tais práticas podem causar danos irreversíveis à fauna e flora, prejudicando o ecossistema do estado. A conscientização e ações preventivas são fundamentais para evitar a destruição ambiental e preservar a biodiversidade local.

Diante desse cenário preocupante, autoridades e organizações ambientais estão intensificando os esforços para combater as queimadas e promover a conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente. Medidas urgentes precisam ser tomadas para evitar danos ainda maiores e garantir um futuro sustentável para Alagoas e suas gerações futuras.

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