Segundo um estudo do governo federal, a urbanização rápida e desordenada tem levado as populações mais pobres a ocuparem áreas vulneráveis, sujeitas a diversos desastres naturais. Essas áreas geralmente são habitadas por comunidades de baixa renda, que têm poucos recursos para lidar com os impactos desses eventos, tornando-se mais vulneráveis a essas situações.
O levantamento também apontou que entre os anos de 1991 e 2022, o Brasil registrou 23.611 eventos de desastres ambientais, resultando em 3.890 óbitos e 8,2 milhões de desalojados ou desabrigados. Em resposta a essas descobertas, o governo federal fez uma série de recomendações para minimizar os danos causados por desastres futuros, como a ampliação do monitoramento e sistemas de alerta para riscos de inundações, a atualização anual de dados e a divulgação de informações para todas as instituições responsáveis pelo tema.
O estudo enfatiza a importância de ações coordenadas do governo para a gestão de riscos e prevenção de desastres, destacando que o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) pode ser uma oportunidade para melhorar a gestão de riscos e desastres no país. Com base nessas informações, é fundamental que o governo atue de forma proativa para proteger as populações mais vulneráveis e minimizar os impactos dos desastres ambientais que assolam o país.