A diretora geral da Primeira Infância, Criança e Adolescente, Marcia Melo, destacou a importância de ações de conscientização e também ressaltou o Disque 100 como uma importante ferramenta de combate ao trabalho infantil. Ela encorajou a população a denunciar casos de trabalho infantil, bem como quaisquer outras violações de direitos.
Aqueles que se depararem com situações de trabalho infantil nos cemitérios também podem procurar o Conselho Tutelar de cada região. A capital conta com uma lista de conselheiros tutelares disponível no site da prefeitura.
Nesta terça-feira (31), a equipe da Semdes visitou os cemitérios Nossa Senhora da Piedade e São José, localizados no Prado, mas não encontrou nenhum caso de trabalho infantil.
No entanto, a auxiliar administrativa do cemitério Nossa Senhora da Piedade, Isabela Pereira, afirmou que no ano passado foram encontradas algumas crianças querendo trabalhar durante o Dia de Finados. Ela ressaltou a importância de se realizar ações de conscientização todos os anos, mesmo que não sejam encontrados casos em determinado período.
O trabalho infantil nos cemitérios é considerado um dos piores tipos de exploração infantil de acordo com o decreto nº 6481 de junho de 2008. O item 71 desse decreto destaca que as crianças e adolescentes que trabalham nesses locais estão sujeitas a esforços físicos intensos, calor, riscos biológicos, acidentes e estresse psicológico.
Diante desse cenário, é fundamental que a sociedade se una no combate ao trabalho infantil. Denunciar qualquer violação de direitos é uma atitude importante para a proteção das crianças e adolescentes em nossa cidade.