Os pesquisadores da Fiocruz destacaram que os estados mais preocupantes neste momento são Goiás e São Paulo, principalmente devido à movimentação de pessoas que passam por essas regiões e depois se deslocam para outros estados, o que pode impulsionar a disseminação da doença pelo país.
A especialista Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do Boletim InfoGripe, ressaltou a importância da vacinação regular contra a Covid-19, especialmente para os grupos de risco, e a necessidade de cuidado para evitar a transmissão do vírus.
Em relação aos casos de SRAG causados pelo rinovírus, a região Nordeste e partes do Centro-Sul e Norte do país concentram os maiores índices de aumento de casos. O VSR e o rinovírus continuam sendo as principais causas de internações e óbitos em crianças com menos de dois anos.
Ao longo do ano epidemiológico de 2024, foram registrados 123.082 casos de SRAG, com 48,3% deles positivos para algum vírus respiratório. Entre os casos positivos, o Sars-CoV-2 (Covid-19) teve uma prevalência de 28,4%, seguido pela influenza A com 12,4%, influenza B com 2,6% e VSR com 11,3%.
Em relação aos estados e capitais, o Boletim InfoGripe aponta que 17 Unidades Federativas estão com sinais de crescimento de SRAG a longo prazo, incluindo Alagoas, Amazonas, São Paulo e Rio de Janeiro. Entre as capitais, 11 apresentam aumento nos casos de SRAG, como Aracaju, Belo Horizonte, Manaus e São Paulo.
Esses dados alarmantes reforçam a importância das medidas de prevenção, vacinação e cuidados para conter a propagação dessas doenças respiratórias no país. É fundamental seguir as orientações das autoridades de saúde e adotar medidas para proteger a si mesmo e à comunidade.