Dentre os acolhidos, a maioria era formada por homens, totalizando 1.541 indivíduos, seguidos por 112 mulheres e 54 adolescentes de ambos os sexos. Em comparação com o ano anterior, houve um aumento significativo no número de acolhimentos, passando de 1.461 em 2023 para 1.707 em 2024.
Segundo a superintendente de Políticas sobre Drogas da Seprev, Lideilma Alves, a dependência química é uma condição multifatorial que envolve diversos aspectos, como genéticos, comportamentais, sociais e econômicos. A complexidade desse quadro torna a jornada de recuperação árdua para aqueles que tentam superar o vício por conta própria.
Atualmente, a Rede Acolhe disponibiliza 33 comunidades acolhedoras, que oferecem um total de 750 vagas para tratamento gratuito e voluntário. Essas vagas contemplam os 102 municípios de Alagoas e estão disponíveis para pessoas entre 12 e 60 anos que desejam se livrar da dependência.
Além do tratamento oferecido, os dependentes químicos que concluem o programa da Rede Acolhe têm a oportunidade de participar de cursos profissionalizantes na área industrial e comercial, fornecidos pela Seprev em parceria com o Senai e Senac. Essa iniciativa visa garantir uma reinserção mais digna na sociedade e minimizar as chances de recaída no uso de substâncias.
O secretário da Seprev, André Moita, destaca que o governo de Alagoas tem sido referência no combate à dependência química, recebendo reconhecimento de gestores de outros estados do Brasil. Sob a gestão do governador Paulo Dantas, o estado desenvolve uma política eficaz que tem ajudado milhares de pessoas a superarem a dependência de forma permanente. Para aqueles que buscam acolhimento ou desejam encaminhar alguém para o tratamento, o atendimento pode ser feito de forma presencial nos Centros de Acolhimento em Maceió, Arapiraca e Santana do Ipanema, ou através de agendamento pelo número 0800.280.9390.