Aumento alarmante de mortes por dengue em 2024 revela negligência e falta de investimento em saúde pública no Brasil.

No ano de 2024, o Brasil registrou um aumento preocupante no número de mortes por dengue, com um total de 6.041 óbitos, representando um aumento de 1,82% em relação à soma das mortes dos últimos nove anos. Esse dado alarmante revela um retrocesso na luta contra a doença, que vinha apresentando números mais controlados nos anos anteriores.

Os governos passados, desde 2015 até 2023, contabilizaram um total de 5.933 mortes por dengue, sob os mandatos de Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro. Esse aumento significativo em um curto período de tempo expõe falhas na gestão da saúde pública, a falta de investimento em campanhas de combate às arboviroses e a negligência no monitoramento de surtos sazonais.

Além disso, as mudanças climáticas têm contribuído para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da dengue, especialmente nas regiões Sul e Nordeste do país. Esse cenário desafiador não se limita apenas às mortes, pois a dengue lota hospitais, aumenta os custos com saúde e prejudica a economia como um todo.

Diante desse quadro preocupante, o Ministério da Saúde lançou um plano de contingência para tentar conter a disseminação da doença. Entre as medidas previstas estão a expansão de um método biotecnológico que utiliza a bactéria Wolbachia para controlar a população de mosquitos em 40 cidades, a implementação de insetos estéreis em aldeias indígenas e o uso da bactéria do solo letal (BTI) para monitorar e controlar a proliferação dos mosquitos transmissores.

É fundamental que medidas eficazes sejam adotadas para enfrentar esse desafio e evitar que o número de mortes por dengue continue aumentando no país. A saúde pública e a população brasileira dependem de ações concretas e eficientes para combater essa grave ameaça à saúde.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo