Os governos passados, desde 2015 até 2023, contabilizaram um total de 5.933 mortes por dengue, sob os mandatos de Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro. Esse aumento significativo em um curto período de tempo expõe falhas na gestão da saúde pública, a falta de investimento em campanhas de combate às arboviroses e a negligência no monitoramento de surtos sazonais.
Além disso, as mudanças climáticas têm contribuído para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da dengue, especialmente nas regiões Sul e Nordeste do país. Esse cenário desafiador não se limita apenas às mortes, pois a dengue lota hospitais, aumenta os custos com saúde e prejudica a economia como um todo.
Diante desse quadro preocupante, o Ministério da Saúde lançou um plano de contingência para tentar conter a disseminação da doença. Entre as medidas previstas estão a expansão de um método biotecnológico que utiliza a bactéria Wolbachia para controlar a população de mosquitos em 40 cidades, a implementação de insetos estéreis em aldeias indígenas e o uso da bactéria do solo letal (BTI) para monitorar e controlar a proliferação dos mosquitos transmissores.
É fundamental que medidas eficazes sejam adotadas para enfrentar esse desafio e evitar que o número de mortes por dengue continue aumentando no país. A saúde pública e a população brasileira dependem de ações concretas e eficientes para combater essa grave ameaça à saúde.