Dentre os casos em análise, dois estão relacionados a unidades comerciais: um em uma granja de pintinhos de apenas cinco dias localizada em Ipumirim, Santa Catarina, e o outro em um abatedouro de aves em Aguiarnópolis, no Tocantins. O cenário também inclui uma série de suspeitas envolvendo aves de subsistência, que totalizam agora 11 investigações, sendo que cinco delas se referem a aves silvestres.
Essas investigações são parte integrante do sistema de defesa agropecuária nacional, que exige a notificação imediata de quaisquer casos suspeitos. O vírus da influenza aviária de alta patogenicidade, conhecido como H5N1, é uma doença que deve ser reportada de forma urgente às autoridades de defesa sanitária animal. Dessa forma, todos os envolvidos na criação de animais, incluindo produtores rurais, técnicos e pesquisadores, têm a responsabilidade de notificar quaisquer indícios da doença ao Serviço Veterinário Oficial (SVO).
Atualmente, o Brasil já confirmou um caso de gripe aviária em uma granja na cidade de Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ademais, o país registrou um total de 164 casos da doença em animais silvestres, sendo 160 associados a aves silvestres e quatro em leões-marinhos. Além disso, três focos foram registrados em criações de subsistência e um em produção comercial, totalizando 168 ocorrências de gripe aviária no país até o momento.
Diante desse cenário, a vigilância sanitária se torna ainda mais crucial, garantindo a segurança da produção avícola e a saúde pública. A colaboração entre autoridades e criadores é essencial para o controle e contenção da doença, que pode ter implicações significativas tanto na saúde animal quanto na segurança alimentar da população.