A cena inusitada se desenrolou diante dos olhos eletrônicos do circuito interno de TV, que registrou cada momento do ato ilícito. As imagens divulgadas posteriormente nas redes sociais revelam o momento exato em que um homem, não identificado até o momento, se aproxima calmamente de um aparelho celular que estava em processo de carregamento em um dos espaços comuns do instituto. A cena se desdobra com uma naturalidade desconcertante: o homem se apodera do celular e se retira do local de maneira pausada e deliberada, sem hesitação ou pressa, como se estivesse em plena conformidade com o ambiente ao seu redor.
O episódio é ainda mais chocante dada a localização do crime. O IITB é um espaço de circulação diária de um considerável número de agentes da Polícia Civil, e a expectativa de segurança é naturalmente alta. No entanto, este incidente trouxe à luz uma vulnerabilidade que raramente se espera de um prédio de tal importância e vigilância ostensiva.
Na sexta-feira (29), em resposta às repercussões do furto, a Polícia Civil de Pernambuco emitiu uma nota oficial esclarecendo que o incidente está sob investigação intensa. As autoridades enfatizaram o compromisso em identificar o perpetrador e submeter o mesmo à Justiça, observando que o crime pode ser qualificado como furto qualificado, o que acarreta uma pena potencial de dois a oito anos de reclusão.
Este episódio levanta questões críticas sobre a eficácia das medidas de segurança em edifícios públicos e, particularmente, naqueles vinculados a organizações de aplicação da lei. A expectativa agora recai sobre a atuação das autoridades para resolver o caso com celeridade e restaurar a confiança no sistema de segurança interna dessas instituições. Enquanto as investigações prosseguem, a comunidade aguarda desdobramentos, com a esperança de que a segurança em tais ambientes seja reavaliada e reforçada, prevenindo futuros incidentes semelhantes.