As ações da CrowdStrike despencaram cerca de 18%, enquanto a Microsoft também amargou uma queda superior a 2% no pré-mercado. Segundo o CEO George Kurtz, em declaração publicada em uma rede social, o problema não foi resultado de um ciberataque, mas sim de um defeito em um software que precisou ser identificado e corrigido.
O impacto do incidente foi avassalador e se estendeu por diversos setores em diferentes partes do globo. Desde bancos que saíram do ar no Brasil até problemas nas transmissões de televisão no Reino Unido, passando por telecomunicações afetadas na Austrália e voos cancelados nos Estados Unidos, a consequente falha de TI provocou interrupções em larga escala.
Grandes empresas como McDonald’s, United Airlines e LSE Group enfrentaram uma série de desafios em suas operações devido às complicações causadas pelo apagão cibernético. A companhia aérea KLM, por exemplo, se viu obrigada a suspender a maioria de seus voos devido às dificuldades geradas pela situação.
Com quase 1.400 voos cancelados em todo o mundo e um cenário caótico em termos de comunicações e prestação de serviços, o apagão cibernético tornou-se uma das maiores crises enfrentadas pelas corporações globais nos últimos tempos. A repercussão do incidente certamente trará consequências duradouras para as empresas envolvidas e reforça a importância da segurança cibernética no mundo atual.