A causa da morte, segundo seu representante, foi natural, porém a perda de um talento tão versátil e icônico deixa um vazio na indústria do entretenimento. A confirmação do falecimento foi feita à Variety, trazendo tristeza para fãs de todo o mundo.
O filho de John, K.C. Amos, comunicou a notícia com pesar, compartilhando a dor da perda de seu pai com o público. Além de sua carreira de sucesso como ator, John Amos também teve passagens como jogador de futebol americano, mostrando sua versatilidade em diferentes áreas.
O ator ganhou destaque na TV com seu papel na série Good Times, nos anos 1970, porém foi demitido após se posicionar contra estereótipos presentes no programa. Sua atuação em Um Príncipe em Nova York, de 1988, como Cleo McDowell, o dono do restaurante, mostrou sua habilidade na comédia, contrastando com os papéis dramáticos que já havia interpretado.
Uma das performances mais aclamadas de Amos foi em Raízes, minissérie de 1977 baseada no livro de Alex Haley. Interpretando a versão mais velha de Kunta Kinte, o ator foi indicado ao Emmy por sua atuação brilhante, no emocionante relato sobre a escravidão nos Estados Unidos.
Com a partida de John Amos, o mundo do entretenimento perde não apenas um grande talento, mas também um defensor da diversidade e da representatividade na indústria audiovisual. Seu legado continuará vivo através de suas performances marcantes e de sua luta por uma narrativa mais autêntica e inclusiva no cinema e na televisão.