Ao retornarem para casa, as crianças presenciaram o momento chocante em que o agressor jogou gasolina no corpo de Cheptegei e ateou fogo, resultando em queimaduras graves que levaram ao óbito da corredora. Mais de 80% de seu corpo foi atingido pelas chamas, levando à falência de múltiplos órgãos e culminando em sua morte nesta quinta-feira.
A notícia da morte de Cheptegei foi confirmada por Kimani Mbugua, diretor da UTI do Moi Teaching and Referral Hospital, na cidade de Eldoret, no Quênia, onde a atleta estava internada. A atleta, que havia competido na maratona dos Jogos Olímpicos de Paris em agosto, deixa um legado no esporte e uma família enlutada.
Diante do trágico evento, o presidente do Comitê Olímpico de Uganda, Donald Rukare, emitiu uma mensagem condenando o ato covarde que resultou na perda de uma talentosa atleta. Da mesma forma, a confederação de atletismo do Quênia, a ‘Athletics Kenya’, expressou sua tristeza pela morte prematura de Cheptegei e exigiu o fim da violência de gênero.
A comunidade esportiva e a sociedade como um todo lamentam a perda de Rebecca Cheptegei e clamam por justiça diante de um crime tão brutal e sem sentido. Seu legado como atleta e como mulher exemplar ficam como memória de uma vida interrompida de forma trágica e injusta.