Atleta mulher atua em posição inédita no futebol americano universitário em partida histórica da NCAA.


O futebol americano universitário entrou para a história neste sábado, com a participação inédita de uma atleta do sexo feminino em uma posição que não fosse a de kicker. Haley Van Voorhis, de 19 anos, da Universidade Shenandoah, da Virgínia, jogou contra Juniata College, da Pensilvânia, em uma partida da Divisão III da NCAA (principal liga universitária).

Van Voorhis, que começou a jogar futebol americano no ensino médio e tem ganhado destaque nos últimos anos, atuou no primeiro quarto do jogo e fez uma ótima contribuição para a sua equipe. Como safety, posição defensiva responsável por proteger contra passes longos e corridas, ela forçou um “quarterback hurry” (pressionar o passe do quarterback) na terceira descida. A partida terminou com uma vitória convincente de Shenandoah por 48 a 7.

Nascida em The Plains, na Virgínia, Hayley também é velocista do time universitário e vinha jogando pelo time secundário de futebol americano nos últimos dois anos. No entanto, ela finalmente ganhou seu espaço e mostrou seu talento em campo.

A inclusão de Haley Van Voorhis no futebol americano universitário segue o caminho trilhado por outras pioneiras. Shelby Osborne, por exemplo, também se destacou ao integrar uma equipe de futebol americano na Universidade de Campbellsville, embora não tenha chegado a atuar em um jogo. Já nomes como Katie Hnida e Sarah Fuller fizeram história como kickers em seus respectivos times universitários.

A presença de mulheres no futebol americano, especialmente em posições não tradicionais, é um marco importante para o esporte. Essas atletas mostram sua habilidade, força e determinação, desafiando estereótipos e abrindo caminho para que mais mulheres possam participar e se destacar em um esporte historicamente dominado por homens.

A atuação de Haley Van Voorhis neste sábado é um exemplo claro desse avanço e prova que o futebol americano universitário está cada vez mais aberto para a inclusão e diversidade. Mais do que nunca, as mulheres estão se mostrando capazes e prontas para competir em igualdade de condições, deixando sua marca nas quadras e campos de todo o país.

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