Na última semana, Kirillov e seu assistente foram mortos em um atentado atribuído a um dispositivo explosivo colocado em um patinete elétrico em frente à sua residência em Moscou. A ação foi atribuída a Akhmad Kurbanov, um cidadão uzbeque, que, segundo a investigação, teria sido recrutado pela inteligência ucraniana. O suspeito teria sido atraído com a promessa de um pagamento de US$ 100 mil, além de um futuro em um país da União Europeia.
Szijjártó alertou que qualquer aumento nas hostilidades antes da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em 20 de janeiro poderia complicar ainda mais a busca pela paz. “Cada um desses passos traz o risco de uma escalada”, disse ele, enfatizando a necessidade de cautela em um ambiente tão volátil.
Este assassinato não é um incidente isolado, mas sim parte de um panorama mais amplo de tensões entre a Rússia e a Ucrânia. Nos últimos anos, Kirillov tornou-se conhecido por suas críticas contundentes, acusando tanto a Ucrânia quanto os Estados Unidos de planejarem ataques com armas químicas e biológicas. A reação russa foi rápida, com a Justiça do país ordenando a prisão de Kurbanov sob acusações de terrorismo e fabricação de explosivos.
Além disso, as relações entre os países da região tornam-se cada vez mais delicadas, e a promoção de uma agenda pacífica se torna um desafio considerável para os líderes políticos. Neste contexto, a situação permanece em aberto, e a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, conscientes de que cada atitude pode ter repercussões significativas para a estabilidade da Europa.