As denúncias vieram à público em janeiro de 2023 por meio do podcast “O Ateliê”, conduzido pelo jornalista Chico Felitti. Mais de 20 ex-alunos relataram casos de exploração financeira e violência física, sexual e psicológica durante suas passagens pelo Ateliê do Centro, localizado na região central da cidade.
Segundo os relatos dos alunos, a escola de arte de Rubens Ferreira funcionava mais como uma seita, onde o uso de métodos violentos e abusivos era comum para “ensinar” os alunos. Após a repercussão do podcast, o fundador divulgou uma carta em que se desculpava por “eventuais excessos” e alegava que todas as atividades na escola eram consensuais.
Entretanto, as acusações de violência e abuso contra o artista foram consideradas graves e, mesmo com a possibilidade de recorrer em liberdade, a sentença proferida pela Justiça evidencia a seriedade do caso. Rubens se defendeu das acusações, classificando-as como “absurdas e infundadas”, além de destacar que as acusações eram parte de um “linchamento público de imagem”.
Diante da gravidade das acusações e da condenação imposta, o caso do Ateliê do Centro chama a atenção para a importância da proteção dos direitos dos alunos e da necessidade de medidas rigorosas contra abusos de poder e violência em espaços educacionais.