Ateliê do Centro: fundador condenado por violação sexual; mais de 20 alunos denunciam práticas abusivas em escola de arte em São Paulo.



O fundador do renomado Ateliê do Centro, Rubens Ferreira do Espírito Santo, foi condenado por violação sexual mediante fraude contra três alunas, acarretando em mais de 15 anos de prisão em regime semiaberto, conforme decisão proferida pela juíza Roberta Hallage Gondim Teixeira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo. O processo, embora corra em sigilo de Justiça, trouxe à tona graves acusações contra o renomado artista.

As denúncias vieram à público em janeiro de 2023 por meio do podcast “O Ateliê”, conduzido pelo jornalista Chico Felitti. Mais de 20 ex-alunos relataram casos de exploração financeira e violência física, sexual e psicológica durante suas passagens pelo Ateliê do Centro, localizado na região central da cidade.

Segundo os relatos dos alunos, a escola de arte de Rubens Ferreira funcionava mais como uma seita, onde o uso de métodos violentos e abusivos era comum para “ensinar” os alunos. Após a repercussão do podcast, o fundador divulgou uma carta em que se desculpava por “eventuais excessos” e alegava que todas as atividades na escola eram consensuais.

Entretanto, as acusações de violência e abuso contra o artista foram consideradas graves e, mesmo com a possibilidade de recorrer em liberdade, a sentença proferida pela Justiça evidencia a seriedade do caso. Rubens se defendeu das acusações, classificando-as como “absurdas e infundadas”, além de destacar que as acusações eram parte de um “linchamento público de imagem”.

Diante da gravidade das acusações e da condenação imposta, o caso do Ateliê do Centro chama a atenção para a importância da proteção dos direitos dos alunos e da necessidade de medidas rigorosas contra abusos de poder e violência em espaços educacionais.

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