Ataques israelenses no Líbano resultam em 11 mortes e mais de 60 feridos, segundo informações do Ministério da Saúde libanês.



Nos últimos dias, o cenário de violência no Líbano se intensificou de maneira alarmante. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde local indicam que, nas últimas 24 horas, os ataques israelenses levaram à morte de 11 pessoas e deixaram 61 feridos. Estas notícias se somam a um contexto mais amplo de conflito que já resultou na morte de 3.013 pessoas e em mais de 13.500 feridos desde o início das hostilidades, que se intensificaram em outubro de 2023.

O Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública do Líbano relatou que a situação humanitária se agrava, com vítimas frequentemente sendo civis e a infraestrutura do país severamente afetada. Os ataques têm se concentrado em diversas regiões do Líbano, aumentando a tensão em um contexto já frágil e vulnerável.

As Forças de Defesa de Israel (FDI), por outro lado, informaram que um de seus objetivos estratégicos foi a neutralização de líderes do Hezbollah, um movimento libanês considerado por Israel como um dos principais responsáveis pelos ataques de foguetes e mísseis contra seu território. Recentemente, Israel afirmou ter eliminado Jaafar Khader Faour, comandante da unidade de mísseis deste grupo. Faour é acusado de ter coordenado diversos ataques que causaram danos significativos, incluindo um ataque em Majdal Shams, que resultou na morte de 12 crianças.

Além disso, a situação possui contornos regionais, com a Irã emitindo avisos severos sobre as consequências dos ataques israelenses. O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo iraniano, advertiu que qualquer agressão contra o Irã teria uma resposta “rígida”, o que levanta ainda mais a possibilidade de uma escalada no conflito. Essa dinâmica tem implicações profundas na segurança regional e na política internacional, já que os Estados Unidos, aliados de Israel, enfrentam limitações em conter as ações israelenses.

Com cada novo relatório, fica claro que a crise no Líbano e suas repercussões na região não demonstram sinais de desaceleração, exigindo um monitoramento atento da comunidade internacional e esforços para mitigar a tensão e ajudar as vítimas dos conflitos.

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