Os iranianos têm sido acusados de estar por trás de diversos atentados contra alvos israelenses ao redor do mundo, como explosões em veículos de funcionários de Israel na Geórgia e na Índia em 2012. Além disso, o Irã também foi responsabilizado pela Justiça argentina pelos ataques contra a embaixada israelense em Buenos Aires em 1992. Por outro lado, Israel também tem sido acusado de realizar ataques diretos contra alvos iranianos, como o assassinato do cientista nuclear Mohsen Fakhrizadeh em 2020.
Esses confrontos também se estendem a aliados de ambos os lados. O Hezbollah, milícia libanesa apoiada pelo Irã, já travou conflitos com Israel e é considerado uma peça chave nesse quebra-cabeça de tensões no Oriente Médio. A guerra em Gaza, por sua vez, tem multiplicado os confrontos entre Israel e grupos palestinos apoiados pelo Irã, como o Hamas.
As ações militares israelenses na Síria, com o suposto objetivo de atacar alvos ligados ao Irã, também têm gerado tensão na região. Recentemente, ataques aéreos israelenses na capital Damasco resultaram na morte de 18 oficiais da Guarda Revolucionária do Irã, o que mostra como a região está à beira de uma escalada de conflitos ainda mais intensa.
Diante desse cenário complexo e perigoso, a comunidade internacional teme uma guerra aberta entre Irã e Israel. As potências mundiais têm buscado amenizar a situação e evitar que o conflito se transforme em uma guerra devastadora para toda a região do Oriente Médio. A incerteza quanto ao futuro desse cenário torna o momento extremamente tenso e imprevisível, deixando o mundo em alerta para qualquer movimento que possa desencadear uma catástrofe ainda maior.