Esses eventos se desenrolam em um contexto de violência que se intensificou desde 7 de outubro de 2023, quando um ataque sem precedentes com foguetes foi lançado do território de Gaza contra Israel. Desde então, a resposta das Forças de Defesa de Israel (FDI) incluiu bombardeios contínuos e uma operação militar conhecida como “Operação Espadas de Ferro”. De acordo com os dados fornecidos pelas autoridades de saúde em Gaza, o número cumulativo de mortos desde o início desse conflito em outubro já ultrapassou 44.200, resultando em uma crise humanitária sem precedentes na região.
A situação em Gaza tornou-se ainda mais crítica com a recente suspensão da entrega de ajuda humanitária pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA). O comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, anunciou que o bloqueio, combinado com questões de segurança e políticas restritivas implementadas pelo governo israelense, impossibilita a realização de operações de socorro em Gaza. Ele afirmou que a operação humanitária se tornou “desnecessariamente impossível”, citando obstáculos nas rotas de ajuda e a falta de segurança.
Diante desse panorama, a comunidade internacional observa com apreensão os desdobramentos da situação em Gaza e as implicações humanitárias que surgem a cada dia, à medida que o número de vítimas civis continua a aumentar e a esperança de um cessar-fogo parece distante, enquanto os conflitos se perpetuam e a ajuda tão necessária se torna cada vez mais escassa.