Ataques em Gaza: Israel confirma 47 mortes, incluindo crianças, em 24 horas segundo Ministério da Saúde local.



O cenário de conflito na Faixa de Gaza tornou-se ainda mais alarmante nas últimas 24 horas, com o Ministério da Saúde local reportando a morte de pelo menos 47 pessoas, incluindo duas crianças pequenas, em ataques aéreos realizados por Israel em Al-Mawasi, uma região situada no sul do território. Além das fatalidades, 108 palestinos ficaram feridos, conforme as informações divulgadas.

Esses eventos se desenrolam em um contexto de violência que se intensificou desde 7 de outubro de 2023, quando um ataque sem precedentes com foguetes foi lançado do território de Gaza contra Israel. Desde então, a resposta das Forças de Defesa de Israel (FDI) incluiu bombardeios contínuos e uma operação militar conhecida como “Operação Espadas de Ferro”. De acordo com os dados fornecidos pelas autoridades de saúde em Gaza, o número cumulativo de mortos desde o início desse conflito em outubro já ultrapassou 44.200, resultando em uma crise humanitária sem precedentes na região.

A situação em Gaza tornou-se ainda mais crítica com a recente suspensão da entrega de ajuda humanitária pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA). O comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, anunciou que o bloqueio, combinado com questões de segurança e políticas restritivas implementadas pelo governo israelense, impossibilita a realização de operações de socorro em Gaza. Ele afirmou que a operação humanitária se tornou “desnecessariamente impossível”, citando obstáculos nas rotas de ajuda e a falta de segurança.

Diante desse panorama, a comunidade internacional observa com apreensão os desdobramentos da situação em Gaza e as implicações humanitárias que surgem a cada dia, à medida que o número de vítimas civis continua a aumentar e a esperança de um cessar-fogo parece distante, enquanto os conflitos se perpetuam e a ajuda tão necessária se torna cada vez mais escassa.

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