Ataques dos Estados Unidos contra rebeldes Houthi preocupam o Irã e pressionam rotas marítimas no Mar Vermelho.

Neste domingo, 4 de fevereiro, os Estados Unidos continuaram seus ataques contra os rebeldes Houthi no Iêmen, como parte dos esforços do governo de Joe Biden para proteger as rotas marítimas no Mar Vermelho e conter a influência crescente de um dos aliados mais ativos do Irã. No entanto, apesar desses ataques, não houve relatos de mortes de forças iranianas até agora, o que pode indicar uma tentativa de evitar um confronto direto entre Washington e Teerã.

Os ataques foram iniciados na sexta-feira, 2 de fevereiro, após um ataque de drone na Jordânia que resultou na morte de três soldados americanos e deixou mais de 40 feridos. Desde então, os EUA têm conduzido uma série de ataques contra a unidade da Força Quds da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã e milícias apoiadas pelo país persa na Síria e no Iraque.

O Comando Central dos EUA, responsável pelas operações militares no Oriente Médio, anunciou que realizou um ataque durante a noite no Iêmen, visando um míssil que os rebeldes Houthi supostamente estavam preparando para lançar contra navios no Mar Vermelho. De acordo com o Comando, o ataque foi realizado depois que o míssil foi considerado uma ameaça iminente à Marinha dos EUA e à navegação mercante.

Além disso, no sábado, 3 de fevereiro, os EUA e o Reino Unido afirmaram ter atingido 36 alvos em 13 locais no Iêmen, visando instalações de armazenamento de armas, sistemas e lançadores de mísseis, sistemas de defesa aérea e radares para degradar a capacidade dos Houthi de ameaçar o comércio global.

Esses ataques fazem parte de uma estratégia mais ampla para proteger os interesses americanos na região, mas também refletem as tensões crescentes entre os EUA e o Irã, um dos principais aliados dos rebeldes Houthi no Iêmen. As ações dos EUA no Oriente Médio têm o objetivo de enviar uma mensagem clara de que estão preparados para agir para proteger suas forças e seus interesses na região, especialmente em meio a um aumento das atividades hostis por parte das milícias apoiadas pelo Irã.

No entanto, a falta de baixas entre as forças iranianas até agora sugere que Washington e Teerã estão tentando evitar um confronto direto, preferindo utilizar ações militares para enviar mensagens e demonstrar capacidade de resposta. O futuro dessas tensões e desses ataques permanece incerto, mas é provável que continuem a ser uma fonte de preocupação e instabilidade na região nos próximos dias.

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