Os ataques foram iniciados na sexta-feira, 2 de fevereiro, após um ataque de drone na Jordânia que resultou na morte de três soldados americanos e deixou mais de 40 feridos. Desde então, os EUA têm conduzido uma série de ataques contra a unidade da Força Quds da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã e milícias apoiadas pelo país persa na Síria e no Iraque.
O Comando Central dos EUA, responsável pelas operações militares no Oriente Médio, anunciou que realizou um ataque durante a noite no Iêmen, visando um míssil que os rebeldes Houthi supostamente estavam preparando para lançar contra navios no Mar Vermelho. De acordo com o Comando, o ataque foi realizado depois que o míssil foi considerado uma ameaça iminente à Marinha dos EUA e à navegação mercante.
Além disso, no sábado, 3 de fevereiro, os EUA e o Reino Unido afirmaram ter atingido 36 alvos em 13 locais no Iêmen, visando instalações de armazenamento de armas, sistemas e lançadores de mísseis, sistemas de defesa aérea e radares para degradar a capacidade dos Houthi de ameaçar o comércio global.
Esses ataques fazem parte de uma estratégia mais ampla para proteger os interesses americanos na região, mas também refletem as tensões crescentes entre os EUA e o Irã, um dos principais aliados dos rebeldes Houthi no Iêmen. As ações dos EUA no Oriente Médio têm o objetivo de enviar uma mensagem clara de que estão preparados para agir para proteger suas forças e seus interesses na região, especialmente em meio a um aumento das atividades hostis por parte das milícias apoiadas pelo Irã.
No entanto, a falta de baixas entre as forças iranianas até agora sugere que Washington e Teerã estão tentando evitar um confronto direto, preferindo utilizar ações militares para enviar mensagens e demonstrar capacidade de resposta. O futuro dessas tensões e desses ataques permanece incerto, mas é provável que continuem a ser uma fonte de preocupação e instabilidade na região nos próximos dias.