Ataques aéreos em Gaza resultam em mais de 50 mortes, incluindo crianças, após bombardeios de escolas da ONU utilizadas como abrigos por civis deslocados.

Na mais recente escalada do conflito em Gaza, ataques aéreos israelenses resultaram na tragédia de mais de 50 vidas perdidas desde a madrugada deste sábado. Os bombardeios atingiram, especificamente, duas escolas administradas pela ONU, que serviam como abrigo para palestinos deslocados devido à crescente violência na região.

De acordo com fontes oficiais palestinas, as escolas, destinadas a proporcionar segurança aos civis, se tornaram alvos de ataques. Embora autoridades israelenses não tenham comentado sobre o ocorrido, até o momento não há confirmação independente de que esses locais estivessem sendo utilizados para atividades militares. As fatalidades incluem mulheres, crianças e idosos, cujo sofrimento é exacerbado pela devastação aprofundada em um sistema de saúde já debilitado.

O Ministério da Saúde em Gaza, controlado pelo Hamas, lamenta a quantidade alarmante de feridos, muitos dos quais em estado crítico, sendo urgentemente levados a hospitais próximos que enfrentam enormes dificuldades operacionais. Relatos que emergem dos centros de saúde revelam um quadro preocupante, com médicos e enfermeiros sobrecarregados, lutando para atender às crescentes necessidades em meio ao caos.

A ONU, por meio de sua agência para refugiados palestinos, a UNRWA, destacou que as instituições educacionais estavam repletas de civis que haviam sido forçados a abandonar suas casas em busca de segurança, apenas para se deparar com a brutal realidade dos ataques aéreos. Isso revela a fragilidade da situação humanitária na região, a qual se agrava continuamente com a escassez de locais seguros e os serviços essenciais essenciais vitais, como assistência médica, água e alimentos.

Autoridades internacionais e organizações humanitárias têm solicitado um cessar-fogo e a proteção de civis em meio a essa nova onda de hostilidades. A crescente lista de vítimas civis e a incessante degradação das condições de vida na Faixa de Gaza lançam uma sombra sobre o futuro da paz na região, que permanece incerta e frágil.

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