Ataque israelense a escola em Gaza resulta na morte de pelo menos 14 palestinos, intensificando a crise humanitária no enclave devastado pela guerra.



Na manhã desta quinta-feira, 7 de novembro, um ataque das Forças de Defesa de Israel (FDI) a uma escola na Cidade de Gaza resultou na morte de ao menos 14 pessoas, de acordo com informações divulgadas pelas autoridades locais. O estabelecimento atacado, que serve como abrigo para palestinos deslocados pela intensa violência no enclave, é gerido pela Agência da ONU para Refugiados da Palestina (UNRWA).

Segundo relatos, a escola estava cheia de civis que buscavam proteção em meio aos ataques aéreos israelenses, que têm se intensificado nos últimos dias. Funcionários palestinos afirmaram que “as forças de ocupação cometeram massacres contra famílias palestinas”, destacando que a escola foi um dos alvos da ofensiva. Esse bombardeio é apenas o mais recente de uma série de ataques a instituições educacionais na região, que já havia visto centenas de milhares de palestinos se refugiarem em escolas devido à escalada do conflito.

As autoridades israelenses, por sua vez, não responderam a pedidos de comentário sobre o ataque. Em suas justificativas, Israel alega que combatentes do Hamas utilizam espaços civis como escudos humanos, colocando a população palestina e trabalhadores humanitários em situações de risco. Esta narrativa tem sido amplamente contestada por organizações de direitos humanos e pela comunidade internacional.

Logo após o ataque, as forças militares israelenses solicitaram a evacuação imediata do campo de refugiados de Shati, entre outras áreas, gerando pânico entre os civis que buscavam refúgio nessas regiões. Nos últimos dias, a dinâmica no território foi marcada por uma nova ofensiva militar israelense contra o Hamas, um movimento que intensificou a crise humanitária na região.

Em meio à crescente urgência humanitária, Israel anunciou a liberação de 300 caminhões de ajuda proveniente dos Emirados Árabes Unidos, que deverão entrar em Gaza nos próximos dias. Contudo, esse volume é inferior ao pedido feito anteriormente pelos Estados Unidos, que solicitou a entrada de 350 veículos. A ajuda inclui alimentos, água, medicamentos e materiais para abrigos, mas será inspecionada antes do envio. As condições no território devastado pela guerra permanecem críticas, e a necessidade de assistência humanitária é urgente.

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