Ataque iraniano a Israel: Chanceler britânico afirma que resposta foi desproporcional e promete ação contundente em cenário similar



O chanceler britânico, David Cameron, fez declarações polêmicas em relação ao ataque iraniano contra Israel no último sábado. Segundo ele, a ação foi uma resposta desproporcional ao bombardeio do consulado do Irã em Damasco no começo do mês, que resultou na morte de 16 pessoas, incluindo oficiais da Guarda Revolucionária. No entanto, Cameron destacou que se uma representação consular britânica fosse atacada da mesma forma, ele tomaria uma ação muito contundente.

Em uma entrevista à TV Sky News, Cameron ressaltou que há uma grande diferença entre o que Israel fez em Damasco e o ataque iraniano em Israel. Ele enfatizou que o Irã realizou uma resposta muito maior do que o esperado e que a quantidade de mísseis e drones lançados poderia ter causado milhares de mortes, incluindo civis.

O ataque ao consulado do Irã em Damasco foi atribuído a Israel e resultou em tensões crescentes entre os dois países. O Irã acusou Israel de violar a Convenção de Viena, que garante a inviolabilidade de representações diplomáticas, e pediu uma condenação ao Conselho de Segurança da ONU, o que foi vetado por EUA, Reino Unido e Israel.

Diante da promessa do Irã de reagir ao ataque, o país lançou cerca de 300 drones e mísseis contra posições israelenses no sábado. No entanto, quase todos os projéteis foram abatidos pelos israelenses e aliados regionais e globais. Mesmo sem causar danos consideráveis, o Gabinete de guerra de Israel cogitou retaliar, mas foi convencido pelos EUA a adiar qualquer ação contundente.

Cameron ressaltou a importância de manter a calma e não responder de forma imediata ao ataque iraniano. Ele afirmou que é necessário manter o foco na influência maligna do Irã e nas questões em Gaza. Dessa forma, o chanceler britânico acredita ser mais inteligente reconhecer que o ataque foi um fracasso e buscar soluções diplomáticas para a situação.

A tensão entre Irã e Israel continua sendo uma preocupação para a comunidade internacional, com o risco de um conflito regional de grande proporção. A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos desse conflito e espera por uma resolução pacífica.

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