Ataque em Gaza deixa ao menos 12 mortos, incluindo crianças, em comboio palestino tentando fugir da região.

Pelo menos 12 pessoas, incluindo crianças, foram mortas em um ataque contra um comboio palestino que tentava escapar do norte da Faixa de Gaza através de uma via de fuga. A rede BBC verificou dois vídeos do momento após o bombardeio, que mostram claramente os corpos das vítimas, a maioria mulheres e crianças.

Os vídeos, que não foram divulgados devido às imagens perturbadoras, foram gravados às 17h30 no horário local, e indicam que o ataque ocorreu no km 45 da rodovia Salah al-Deen, uma das principais rotas de retirada para os civis em Gaza. A maioria dos corpos foi encontrada em um caminhão, enquanto outros estavam espalhados pela estrada. Além disso, havia veículos danificados em toda a área.

As primeiras informações sobre o ataque surgiram na sexta-feira, quando o Ministério da Saúde palestino relatou que 70 pessoas haviam sido mortas no local, responsabilizando Israel pelo ataque. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que estão investigando o caso, porém, alegam que seus inimigos estão tentando evitar que os civis fujam do norte.

Mais de 1,1 milhão de palestinos receberam a ordem de se deslocar no território antes de uma potencial invasão terrestre de Israel. O primeiro prazo concedido pela ONU foi até a meia-noite de sábado, mas Israel ainda não iniciou sua grande ofensiva terrestre. No entanto, ocorreram incursões pontuais para resgatar reféns sequestrados pelo grupo extremista Hamas há uma semana, durante os piores ataques em solo israelense em mais de 50 anos.

Neste sábado, um novo prazo foi estabelecido para a retirada dos civis até às 16h locais. A ordem de retirada abrange toda a Cidade de Gaza, com uma população de 700 mil habitantes, além dos campos de refugiados de Jabalia e Beach Camp.

É importante ressaltar que as imagens dos vídeos verificados pela BBC são extremamente perturbadoras, mostrando a violência e o sofrimento causados por esse conflito. A comunidade internacional precisa tomar medidas urgentes para garantir a segurança dos civis e buscar uma solução diplomática para essa crise.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!




Botão Voltar ao topo