A maioria das vítimas identificadas pelos militares israelenses eram operativos do Hamas e da Jihad Islâmica. A crise provocada pelo bombardeio não arrefeceu a atividade militar no solo, com forças israelenses disparando contra alvos em vários pontos da Faixa de Gaza. O Exército israelense confirmou que “continua suas atividades operacionais” em diferentes regiões, eliminando dezenas de terroristas e destruindo infraestruturas terroristas.
O conflito que já dura oito meses não demonstra sinais de fim iminente, com o Hamas no poder em Gaza e a resistência das autoridades israelenses em negociar uma solução diplomática. O secretário de Estado americano, Antony Blinken, viajará ao Oriente Médio na próxima semana para tentar avançar nas negociações.
Enquanto isso, fora do campo de batalha, a pressão contra Israel aumenta. O país foi incluído na “lista da vergonha” das Nações Unidas por violações dos direitos das crianças durante o conflito em Gaza, uma medida condenada pelas autoridades israelenses. O embaixador de Israel criticou duramente a decisão do secretário-geral da ONU, alegando recompensa e encorajamento ao terrorismo.
Com o conflito persistindo e tensões aumentando, a comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos no Oriente Médio e às tentativas de mediação para encontrar uma solução que traga paz e segurança para a região. A situação delicada exige um esforço conjunto e uma abordagem diplomática eficaz para evitar mais tragédias e garantir a proteção dos direitos humanos.