De acordo com informações das autoridades locais, as vítimas foram levadas para hospitais com diversos ferimentos, incluindo lesões por estilhaços, traumatismos cranianos e queimaduras. A vítima fatal foi uma mulher de 85 anos, que não sobreviveu aos ferimentos. A situação em Kursk se agravou com incêndios em várias residências, além de danos significativos a veículos e à infraestrutura local. Um ataque à garagem de ambulâncias danificou 11 carros, evidenciando a destruição causada pelos drones.
Aleksandr Khinshtein, governador em exercício da região, descreveu este ataque como um “crime brutal sem precedentes” perpetrado pelas Forças Armadas ucranianas. Em suas declarações, Khinshtein enfatizou a gravidade do ataque, que atingiu 24 prédios de apartamentos, sendo três deles severamente danificados. Ele ainda referiu-se ao ato como uma agressão de natureza terrorista, fazendo uma analogia com ações de “nazistas ucranianos”.
Como consequências diretas do ataque, o Comitê de Investigação Russo abriu um processo criminal para apurar as circunstâncias e responsabilidades do evento. A porta-voz Svetlana Petrenko declarou que fragmentos dos drones utilizados e outros elementos com explosivos foram encontrados, evidenciando a intenção de causar o máximo de dano a alvos civis e à infraestrutura urbana.
Este incidente em Kursk ilustra a contínua escalada de hostilidades na região, refletindo a complexidade e a gravidade do conflito ucraniano, que se estende por mais de dois anos. As autoridades seguem monitorando a situação e expressando suas preocupações quanto ao impacto na população civil, que sofre com os efeitos das hostilidades.