O ataque, realizado por 24 paramilitares do Boko Haram, também deixou um soldado morto e três feridos entre as forças de segurança que respondiam à agressão. Koulamallah relatou que, entre os agressores, seis ficaram feridos durante a confrontação. Informações adicionais indicam que o presidente Déby estava presente no palácio no momento do ataque, embora não tenha sido ferido. Essa presença do líder no local sugere a gravidade da situação e as ameaças permanentes que os líderes da região enfrentam por parte de grupos extremistas.
Em sua conta no Facebook, o ministro das Infraestruturas do Chade, Aziz Mahamat Saleh, tentou tranquilizar a população, afirmando que a situação está sob controle, mas não forneceu maiores detalhes sobre o ataque ou as medidas de segurança que estão sendo implementadas.
O Boko Haram, grupo terrorista nigeriano fundado em 2002, está ativamente envolvido em sequestros e assassinatos, promovendo uma campanha de terror que já se estendeu além das fronteiras da Nigéria. Em 2015, o grupo declarou lealdade ao Estado Islâmico, renomeando-se como Estado Islâmico – Província da África Ocidental (Iswap). Mais recentemente, houve uma separação entre o Boko Haram e o Iswap, resultando na existência de dois grupos distintos. A crescente atividade desses grupos na região do Sahel representa uma preocupação significativa para a segurança nacional do Chade e dos países vizinhos.
As autoridades chadianas agora enfrentam o desafio de consolidar a segurança em meio a essa nova onda de violência, ao mesmo tempo em que buscam manter a estabilidade política em um território já marcado pela instabilidade e pelas tensões internas e externas. O ataque ao Palácio Presidencial ressalta a vulnerabilidade do governo chadiano frente a essas facções insurgentes e a necessidade urgente de estratégias eficazes para garantir a segurança nacional.