Ataque aéreo israelense mata 35 em campo de deslocados em Rafah, Hamas lança foguetes e Israel responde com bombardeio.


Um ataque aéreo israelense realizou um massacre neste domingo, 26, ao atingir um campo para deslocados na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, resultando na morte de 35 pessoas, segundo informações do Ministério da Saúde do enclave controlado pelo grupo terrorista Hamas. O bombardeio provocou um incêndio que se espalhou rapidamente pelas tendas onde as vítimas buscavam abrigo.

O ataque ocorreu em retaliação a uma série de foguetes lançados pelo Hamas contra o centro de Israel, acionando sirenes na área de Tel-Aviv pela primeira vez desde janeiro. A parte da cidade de Rafah atingida pelo ataque estava fora da área de retirada obrigatória determinada por Israel, indicando que seria uma zona humanitária para abrigo dos moradores em caso de ofensiva terrestre.

James Smith, especialista britânico em emergências da organização Médicos Sem Fronteiras em Rafah, descreveu o trágico evento como um ataque a pessoas deslocadas que buscavam abrigo em tendas de lona, sugerindo que elas foram vítimas em busca de santuário. As Forças de Defesa de Israel confirmaram o ataque aéreo, alegando ter como alvo um centro de operações do Hamas e admitindo que vários civis foram afetados.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha informou que seu hospital de campanha em Rafah recebeu diversas vítimas em busca de tratamento para queimaduras e outros ferimentos. Enquanto a Autoridade Palestina acusou Israel de atacar deliberadamente o campo de deslocados, o Hamas convocou os palestinos a se levantarem contra o que chamou de massacre do Exército israelense.

Apesar das Nações Unidas estimarem que mais de 800 mil pessoas fugiram de Rafah após o anúncio da ofensiva de Israel, a região continua densamente povoada, o que torna o impacto de eventos como o incêndio durante o ataque aéreo ainda mais devastador. O Exército israelense afirmou que interceptou oito foguetes lançados em direção ao centro de Israel, destacando a capacidade do Hamas de manter ataques com mísseis de longo alcance após mais de sete meses do início da guerra.

A comunidade internacional já criticava a campanha israelense em Rafah, sendo este último bombardeio ao centro de deslocados mais uma ação que atraiu atenção e condenação ao redor do mundo. A situação na região permanece tensa, com o número de vítimas aumentando e as consequências humanitárias se agravando a cada novo ataque.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!



Botão Voltar ao topo