Ataque aéreo israelense a hospital na Faixa de Gaza resulta em pelo menos 7 mortos e várias feridos, indicam fontes de defesa civil palestina.



Um ataque aéreo realizado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) nesta última domingo, 29 de dezembro, resultou na morte de pelo menos sete pessoas e deixou várias outras feridas de gravidade no hospital Al Wafa, localizado no centro da cidade de Gaza. De acordo com informações da defesa civil palestina, as vítimas incluem pessoas em estado crítico.

As FDI confirmaram a ação, alegando que o ataque foi motivado pela presença de agentes do Hamas em um dos andares do hospital, que estava inativo no momento do bombardeio. Segundo o comunicado oficial, o local era utilizado por terroristas para coordenar e executar ações contra as forças israelenses. A defesa israelense informou que o ataque foi realizado após cuidadosas análises de inteligência e declarou que foram tomados precauções para mitigar o impacto sobre civis.

Este incidente ocorre em um contexto de intensificação das hostilidades entre Israel e o Hamas, que já se arrasta há mais de um ano. Desde outubro, os militares israelenses ampliaram suas ofensivas em Gaza, buscando impedir o reagrupamento do movimento palestino. Os bombardeios têm causado devastação significativa em várias áreas do enclave, resultando até o momento em mais de 45.500 mortes e cerca de 108 mil feridos, segundo dados adicionais.

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que o hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, foi completamente esvaziado devido a incursões israelenses, com o diretor do hospital, Hosam Abu Safiyeh, sendo detido sob suspeita de ser membro do Hamas. Estas ações têm atraído a condenação de diversos países, incluindo Rússia e Brasil, que pedem um cessar-fogo e defendem soluções diplomáticas como a proposta da criação de dois Estados, uma iniciativa que recebeu apoio da ONU em 1947.

O cenário em Gaza se torna cada vez mais desolador. As dramáticas consequências do conflito têm gerado uma enorme crise humanitária, e o apelo por uma solução pacífica se torna cada vez mais urgente. As repercussões do ataque ao hospital Al Wafa sublinham a fragilidade da situação na região e a necessidade de um compromisso sério para preservar vidas civis e buscar um caminho para a paz.

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