O detido teria confessado seu envolvimento no crime e revelou que, por volta das 3h da madrugada, solicitou uma corrida até o bairro Village Campestre. A partir daí, ele e um cúmplice, que ainda se encontra foragido, teriam rendido Rocha. Durante o sequestro, a vítima foi amarrada e forçada a realizar uma transferência bancária via PIX, além de ter pertences pessoais, como celular, corrente e relógio, subtraídos. O desfecho trágico ocorreu na madrugada da quarta-feira, 20, quando o corpo de Márcio foi encontrado abandonado e parcialmente dentro de seu automóvel num canavial na parte alta de Maceió.
O trabalho investigativo foi rapidamente direcionado para confirmar a suspeita de latrocínio — roubo seguido de morte — graças à atuação do delegado Thiago Prado, responsável pelo caso. Os indícios que levaram à identificação do acusado incluíram a transação bancária via PIX, crucial para rastrear e associar o suspeito ao crime. Esse detalhe foi vital para a polícia fechar o cerco sobre o jovem, resultando em sua captura.
As investigações revelaram ainda detalhes mais sombrios: Márcio Vieira Rocha teria sido alvo de aproximadamente 20 golpes de arma branca antes de ter as vestes removidas pelos agressores, que ainda tentaram incendiar o veículo — um ato macabro que não se concretizou devido a dificuldades encontradas pelos criminosos.
O carro da vítima, agora sob análise da Polícia Científica de Alagoas, poderá fornecer mais evidências que ajudem a esclarecer todas as circunstâncias e motivações do crime, além de identificar outros possíveis envolvidos. As autoridades estão empenhadas em capturar o cúmplice foragido, esperando que a detenção do primeiro suspeito ajude a desmantelar completamente essa rede criminosa que atuou de forma tão violenta e cruel contra um trabalhador inocente. Com a comunidade em choque e buscando justiça, a polícia continua seus esforços para garantir que todos os responsáveis sejam devidamente responsabilizados pelo ato atroz.