Ásia-Pacífico se prepara para expansão significativa de centros petroquímicos até 2030, liderada por China e Índia, aponta especialista do setor.



Um novo cenário se desenha para a indústria petroquímica global, com a Ásia-Pacífico se posicionando como o epicentro do crescimento desse setor nas próximas décadas. Especialistas apontam que, até 2030, diversos centros petroquímicos estarão em operação nessa região, com destaque especial para gigantes como China e Índia, que lideram a iniciativa.

De acordo com Ivan Timonin, chefe de projetos da empresa russa Implementa, a China se destacará como a principal força no mercado petroquímico, prevendo-se que o país responda por aproximadamente 60% do crescimento da capacidade de produção global de olefinas. Esse avanço não é surpreendente, uma vez que a nação asiática já apresenta um robusto setor industrial e tem investido pesado em tecnologias e infraestrutura para sustentar essa demanda crescente.

Por outro lado, a Índia também aparece como um player importante nesse novo panorama. A nação sul-asiática, reconhecida por suas altas taxas de crescimento tanto na oferta quanto na demanda de produtos petroquímicos, está se esforçando para reduzir sua dependência de importações, um movimento impulsionado por um crescimento econômico e industrial acelerado. Incentivos governamentais têm sido fundamentais para o desenvolvimento da indústria, permitindo que novos projetos tomem forma e ampliem a capacidade produtiva interna.

Além desses fatores, o desenvolvimento sustentável e a transição para fontes de energia mais limpas têm influenciado a forma como esses países abordam a indústria petroquímica. Com a crescente pressão global por redução de emissões e maior eficiência energética, investimentos em tecnologias inovadoras que minimizam os impactos ambientais estão se tornando comuns. Dessa forma, as nações da Ásia-Pacífico não apenas buscam expandir suas capacidades produtivas, mas também adaptar suas operações às novas exigências do mercado e da sociedade.

Em suma, a Ásia-Pacífico está prestes a se tornar o novo coração da indústria petroquímica, com a China e a Índia liderando essa transformação. Os próximos anos serão cruciais para moldar o futuro do setor, que, embora arraigado ao petróleo e seus derivados, também se vê impulsionado por uma crescente consciência ambiental e a necessidade de inovação.

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