A teoria e a prática política são temas extensos e diversificados. O estrategista Dick Moris, em seu livro “Jogos do Poder”, destaca a política como a busca pelo poder e a história como o relato dessa busca. Já Hannah Arendt ressalta que a política envolve a fabricação de uma imagem e a habilidade de fazer as pessoas acreditarem nessa realidade.
O embate eleitoral é tão complexo que até mesmo as chamadas fake news, notícias falsas criadas para enganar o eleitorado, têm raízes profundas na história política brasileira. Um exemplo disso foi a eleição para Presidente da República em 1945, decidida por uma fake news que denegriu a imagem de um candidato perante o eleitorado.
Nas campanhas eleitorais, estratégias de marketing e comunicação desempenham um papel crucial. No entanto, a decisão do voto é um mistério ainda não desvendado, movendo-se por uma lógica própria e demandando esforço incansável dos candidatos e suas equipes.
A escolha dos nomes de candidatos também é importante, podendo atrair eleitores ou representar um protesto político. Casos como o da rinoceronte Cacareco e do macaco Tião demonstram como a criatividade pode impactar as eleições de formas inesperadas.
No Recife, o vereador Brás da “carrocinha” Batista é um exemplo de como a imagem do candidato pode se tornar sua maior força. Com sua dedicação aos mais necessitados e sua solidariedade, ele conquistou o reconhecimento e o voto de muitos eleitores, tornando-se uma figura marcante na política local.
Em meio a toda essa complexidade, a política eleitoral continua a desafiar e surpreender, mostrando que, no jogo do poder, as estratégias, a criatividade e a capacidade de servir à comunidade são essenciais para alcançar o sucesso nas urnas.