Aos 29 anos, Ester se tornou uma referência nacional e internacional na área de arquitetura social, focada em projetos para a população de baixa renda. Suas obras surpreendentes nas casas e espaços públicos do Jardim Colombo a levaram a ser reconhecida como uma das pessoas mais influentes do país com menos de 30 anos. Até a Organização das Nações Unidas (ONU) a convidou para falar sobre seu trabalho em um evento internacional.
Ester lidera um instituto social chamado Fazendinhando, que promove transformações no bairro por meio de projetos de revitalização e reforma. Com mais de 300 reformas realizadas no Jardim Colombo e em outras comunidades, a arquiteta conta com a solidariedade da comunidade e empresas para viabilizar suas intervenções, aproveitando materiais doados e o trabalho voluntário.
Além de transformar casas e espaços públicos, Ester luta por moradias dignas e por mais investimento público nas favelas. Ela se tornou especialista em urbanismo social e defende a importância de trazer recursos e apoio para organizações que atuam nos territórios mais vulneráveis. A arquiteta critica a falta de mobilização e ação por parte dos governantes, ressaltando a necessidade de olhar para as periferias e promover a transformação real.
Os projetos de Ester não apenas mudam a vida dos moradores das favelas, mas também geram impacto social e promovem mudanças significativas na sociedade como um todo. Sua participação em eventos nacionais e internacionais, como o Fórum Urbano Mundial da ONU, demonstra o reconhecimento de seu trabalho e a importância de se dar visibilidade às questões das comunidades periféricas.
Ester Carro é um exemplo de como a determinação, o conhecimento e a solidariedade podem transformar realidades e inspirar outras pessoas a fazer a diferença em suas comunidades. Sua trajetória é um testemunho do poder da arquitetura social e do impacto positivo que pode gerar na sociedade.