A pesquisa foi conduzida pela pesquisadora Ella Egberts, cujo foco foi analisar materiais arqueológicos encontrados na superfície e compreender a morfologia histórica da região. Durante a expedição, a equipe conseguiu catalogar mais de 850 artefatos, que variam desde bifaces do início do Paleolítico até lascas produzidas pela técnica Levallois, uma prática do Paleolítico Médio. Esses vestígios foram encontrados em uma área que, no passado, abrigava um grande lago durante o Pleistoceno.
Uma das principais conquistas da pesquisa foi a identificação de sete sítios paleolíticos distribuídos por uma área de 200 quilômetros quadrados. A pesquisadora Egberts comentou sobre a importância dessas descobertas, afirmando que a localização e a distribuição dos sítios oferecem insights valiosos sobre como os humanos primitivos utilizavam e interagiam com a paisagem ao seu redor. Essa informação é crucial para entender não apenas os hábitos de vida dos nossos ancestrais, mas também como as condições ambientais influenciaram suas atividades.
Com os resultados preliminares em mãos, Egberts e sua equipe já planejam uma pesquisa mais profunda e detalhada para o futuro. Eles pretendem realizar uma análise sistemática dos sítios descobertos, na esperança de que novos achados possam ampliar ainda mais o conhecimento sobre o comportamento e a cultura dos povos que habitaram a região há mais de um milhão de anos.
Essas descobertas no Iraque ressaltam a importância da arqueologia na revelação das complexidades do passado humano, convidando a comunidade científica e o público em geral a refletir sobre como as experiências e adaptações de nossos antepassados moldaram o mundo atual. A equipe de pesquisadores espera que suas investigações continuem desvendando os mistérios que ainda cercam a história humana, contribuindo ainda mais para o conhecimento sobre nossos antepassados.