O local de escavação foi dividido em dois setores distintos, designados como A e B, cada um apresentando suas próprias particularidades e camadas de estratificação arqueológica. O Setor A abrange cerca de 6.000 metros quadrados, enquanto o Setor B, que é ainda mais amplo, com aproximadamente 9.000 metros quadrados, revelou uma quantidade ainda maior de estruturas e artefatos. Em ambos os setores, foram identificadas duas unidades residenciais. Os cômodos dentro dessas estruturas variavam em tamanho e possivelmente atendiam a diferentes funções na rotina diária dos antigos moradores.
Os artefatos encontrados no local incluem jarras de cerâmica, textos em cuneiforme e selos cilindricos. A primeira camada de escavação data do período sassânida (224-651 d.C.), porém, essa camada sofreu danos significativos ao longo dos séculos, principalmente devido à erosão e atividades humanas. Em contraste, a segunda camada, que remonta ao período babilônico, apresenta um estado de preservação muito melhor, despertando grande interesse entre os pesquisadores.
As descobertas feitas pela equipe de escavação não apenas contribuem para o entendimento das práticas culturais e do cotidiano dos povos que habitaram a Mesopotâmia, uma das civilizações mais influentes da história, mas também marcam um importante avanço nas pesquisas sobre a Babilônia. Conforme as escavações continuam, os arqueólogos esperam que novos dados e artefatos venham à luz, expandindo nosso conhecimento sobre essa fascinante era da história humana. Essas revelações têm o potencial de transformar nosso entendimento sobre a urbanização, a organização social e as práticas materiais na antiga Mesopotâmia.