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Argentina cogita saída do Mercosul e construção de muro na fronteira com Brasil, refletindo fragilidade política e econômica, apontam especialistas.

Argentina planeja construir muro na fronteira com Bolívia e Brasil

O presidente argentino Javier Milei e sua ministra da Segurança, Patricia Bullrich, causaram polêmica ao anunciar planos para a construção de cercas nas divisas com a Bolívia e o Brasil. Essa medida, inspirada na postura do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levanta questionamentos sobre a eficácia e a real necessidade dessa ação.

Segundo especialistas consultados pela imprensa, essa decisão de Milei visa reforçar a imagem de seu governo como um governo forte no combate à criminalidade. No entanto, a construção de um muro pode ser vista como uma medida desconexa da realidade, já que o combate efetivo à criminalidade transfronteiriça requer a colaboração entre os governos locais e estaduais.

Além disso, a construção do muro vai de encontro ao princípio de livre circulação de pessoas acordado pelos países membros do Mercosul. Essa medida pode gerar implicações burocráticas e diplomáticas entre os países do bloco.

Apesar do discurso inflamado de Milei, a saída da Argentina do Mercosul não seria uma decisão fácil de ser tomada. O Brasil é o segundo maior parceiro comercial do país e a ruptura do bloco teria impactos significativos na economia argentina, incluindo uma pressão inflacionária e uma possível piora na situação econômica do país.

Portanto, a construção de um muro na fronteira argentina pode ter motivações políticas e econômicas por trás. Especialistas acreditam que essa decisão pode estar relacionada ao interesse do governo de obter um novo empréstimo do Fundo Monetário Internacional, o que exigiria o aval dos Estados Unidos.

Assim, a proposta de Milei de construir um muro na fronteira pode ser vista como parte de uma estratégia mais ampla para buscar apoio financeiro externo, apesar dos potenciais impactos negativos que essa decisão poderia trazer para a Argentina.

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