Durante a reunião, foram abordadas as possíveis causas e consequências dos tremores de terra, além de medidas preventivas e de mitigação. O evento contou com a participação de profissionais das áreas de geologia, sismologia e segurança pública, que trouxeram conhecimentos relevantes para a discussão.
O secretário de Ordem Pública de Arapiraca, Coronel Enio Bolivar, destacou a importância da ação para buscar o entendimento técnico sobre os abalos sísmicos e implementar protocolos de ação. Ele ressaltou que a população será resguardada com medidas de prevenção. “Com isso, teremos uma direção do que pode ser feito pelos órgãos e instituições, tratando o assunto com responsabilidade”, afirmou.
O coordenador da Defesa Civil de Arapiraca, Lindomar Ferreira, informou que o município será incluído no mapeamento que será realizado pelo Serviço Geológico do Brasil no próximo ano. Além disso, no dia 16 de novembro, haverá uma nova reunião para dar continuidade ao trabalho e monitoramento dos tremores, com o objetivo de identificar suas causas naturais ou se foram provocados por algum agente externo.
Lindomar explicou que já foram realizados estudos na região do epicentro dos abalos e que estão sendo consideradas algumas hipóteses. Ele ressaltou que existe um histórico de eventos alinhados com a zona de cisalhamento existente em Arapiraca.
Diversas instituições participaram da reunião, como a Defesa Civil de Craíbas, a Defesa Civil Estadual, o Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública da União (DPU), o Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE – AL), as universidades federais de Alagoas e do Rio Grande do Norte, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a Secretaria Nacional de Defesa Civil (SEDEC), a Agência Nacional de Mineração (AMN), a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas (SEMARH), o Instituto do Meio Ambiente (IMA) e outros.
O debate realizado durante o encontro foi considerado de extrema importância para entender os abalos sísmicos e adotar medidas preventivas e de segurança para a população da região. A reunião também serviu para alinhar as ações entre as instituições envolvidas e proporcionar um monitoramento mais eficiente dos tremores.
