Appy ressaltou que algumas das exceções presentes no texto aprovado pela Câmara foram importantes para a aprovação da medida, mas acredita que o Senado pode melhorar o texto. Ele apontou as questões federativas como um ponto de tensão na discussão no Senado e reconheceu que talvez não tenha havido tempo suficiente para a elaboração do melhor desenho possível da reforma tributária.
O secretário destacou que a reforma é uma construção técnica e política, resultado de diversas tentativas fracassadas de simplificar o sistema tributário brasileiro. Agora, a proposta avançou por contemplar as preocupações de vários entes envolvidos.
São Paulo, por exemplo, foi um dos principais críticos do texto da PEC 45/2019 aprovado na Câmara dos Deputados. Appy afirmou que o ideal seria criar um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) sem nenhuma exceção, mas reconheceu a necessidade de viabilizar um texto que já foi aprovado na Câmara. Mesmo assim, ele considera o texto aprovado um grande avanço.
Appy também destacou a participação do ex-deputado federal Rodrigo Maia na pauta da reforma tributária ao longo dos últimos anos. Ele afirmou que Maia colocou o tema em discussão e permitiu que fosse amplamente debatido ao longo de quatro anos.
A reforma tributária é um tema crucial para a economia brasileira, visando simplificar o sistema tributário e torná-lo mais eficiente. Apesar das exceções presentes no texto aprovado na Câmara, o secretário espera que o Senado faça ajustes para aprimorar a proposta. A construção da reforma é tanto técnica quanto política, com a necessidade de conciliar interesses diversos. O envolvimento de Rodrigo Maia foi fundamental para a continuidade da discussão ao longo dos últimos anos. Agora, resta aguardar o debate e as decisões do Senado para que a reforma tributária seja efetivada e possa trazer benefícios para a economia do país.