Appy defende ajustes na proposta tributária, concordando com Haddad, afirmando que o Senado precisa fazer uma revisão minuciosa no texto.


O secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, expressou nesta sexta-feira seu desejo de que o Senado faça alterações no texto final da reforma tributária, assim como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Appy participou de um evento do Insper, em São Paulo, onde discutiu os próximos passos da reforma tributária.

Appy ressaltou que algumas das exceções presentes no texto aprovado pela Câmara foram importantes para a aprovação da medida, mas acredita que o Senado pode melhorar o texto. Ele apontou as questões federativas como um ponto de tensão na discussão no Senado e reconheceu que talvez não tenha havido tempo suficiente para a elaboração do melhor desenho possível da reforma tributária.

O secretário destacou que a reforma é uma construção técnica e política, resultado de diversas tentativas fracassadas de simplificar o sistema tributário brasileiro. Agora, a proposta avançou por contemplar as preocupações de vários entes envolvidos.

São Paulo, por exemplo, foi um dos principais críticos do texto da PEC 45/2019 aprovado na Câmara dos Deputados. Appy afirmou que o ideal seria criar um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) sem nenhuma exceção, mas reconheceu a necessidade de viabilizar um texto que já foi aprovado na Câmara. Mesmo assim, ele considera o texto aprovado um grande avanço.

Appy também destacou a participação do ex-deputado federal Rodrigo Maia na pauta da reforma tributária ao longo dos últimos anos. Ele afirmou que Maia colocou o tema em discussão e permitiu que fosse amplamente debatido ao longo de quatro anos.

A reforma tributária é um tema crucial para a economia brasileira, visando simplificar o sistema tributário e torná-lo mais eficiente. Apesar das exceções presentes no texto aprovado na Câmara, o secretário espera que o Senado faça ajustes para aprimorar a proposta. A construção da reforma é tanto técnica quanto política, com a necessidade de conciliar interesses diversos. O envolvimento de Rodrigo Maia foi fundamental para a continuidade da discussão ao longo dos últimos anos. Agora, resta aguardar o debate e as decisões do Senado para que a reforma tributária seja efetivada e possa trazer benefícios para a economia do país.

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