APÓS APELOS! – Prefeito Agiliza Transferência de Paciente Após Forte Pressão Popular nas Redes Sociais


O prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio César, popularmente conhecido como “Imperador”, foi forçado a agir após intensa mobilização popular nas redes sociais para garantir a transferência de uma paciente em estado grave. Marta Alves de Oliveira, residente do povoado Uruçu, recorreu ao poder das redes sociais para buscar ajuda para sua mãe, Severina Alves de Oliveira, que estava seriamente enferma. Internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, Severina aguardava uma transferência urgente para uma Unidade de Terapia Intensiva especializada em oncologia localizada em Maceió.

Desesperada, Marta gravou um vídeo tocante e apelou às autoridades locais por meio das redes sociais. Seu relato comovente rapidamente se espalhou, tocando a sensibilidade de muitos internautas e tornando-se viral. No vídeo, Marta descreveu a dificuldade e o sofrimento de sua família diante da impotência de ver sua mãe, que dedicou sua vida a criar nove filhos, sem receber o tratamento médico necessário. “Eu imploro, isso aqui é um pedido de socorro. Compartilhem, para que esse vídeo chegue às autoridades, porque minha mãe merece uma chance de viver”, apelou Marta em lágrimas.

A ampla repercussão do caso nas redes sociais gerou uma onda de pressão popular sobre o prefeito da cidade. Até então, o gestor não havia tomado medidas concretas para resolver a situação crítica de Severina. Apenas após a massiva manifestação de apoio e a indignação popular que se alastraram pela internet, o prefeito Júlio César implementou as medidas necessárias para que a paciente fosse transferida para um hospital especializado.

A atitude tardia do prefeito gerou uma enxurrada de críticas. Muitos questionaram a demora na resposta do poder público e argumentaram que a situação de Severina poderia ter sido resolvida com maior rapidez e eficiência, sem a necessidade de uma pressão popular tão intensa. Esse episódio não apenas expôs as falhas no sistema de saúde pública do município, mas também levantou debates sobre a eficácia das redes sociais e da mobilização popular na indução de ações governamentais.

Além disso, o caso trouxe à tona uma reflexão importante: até que ponto é necessário que as pessoas recorram às redes sociais para garantir direitos básicos como o acesso à saúde? A administração pública, responsabilizada pela preservação do bem-estar dos cidadãos, foi colocada sob os holofotes e, mais do que nunca, houve um chamado urgente para melhorias e maior celeridade no atendimento aos necessitados.

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