No dia 8 de dezembro, foi anunciado um novo pacote de assistência militar no valor de 988 milhões de dólares. Este recurso, equivalente a mais de 6 bilhões de reais, está destinado à aquisição de novas armas e equipamentos, e não à transferência de itens já existentes nos depósitos militares estadunidenses. O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, destacou que esse novo aporte eleva o total de comprometimentos dos EUA para a segurança da Ucrânia desde o início do conflito, reforçando o compromisso contínuo do país em apoiar a defesa do território ucraniano.
O novo pacote inclui munições específicas para sistemas de lançamento de foguetes múltiplos Himars, além de drones, equipamentos e peças de reposição para diversas plataformas militares, como artilharia, tanques e veículos blindados. Essa gestão de recursos pelo Pentágono evidencia uma estratégia robusta voltada ao fortalecimento das capacidades defensivas ucranianas em um momento crítico do conflito.
A Rússia, por sua vez, manifestou sua preocupação com o fornecimento contínuo de armas à Ucrânia, afirmando que isso dificulta qualquer possibilidade de acordo e aponta diretamente para a implicação dos países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no conflito. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, enfatizou que qualquer transporte contendo armamento destinado à Ucrânia seria considerado um alvo legítimo para as forças russas.
Enquanto o conflito se prolonga, a dinâmica de apoio militar à Ucrânia continua a ser um tema central nas relações internacionais, com a questão da segurança europeia em constante evolução à medida que mais recursos são direcionados à região. Os desdobramentos dessa assistência militar moldam não apenas o futuro da Ucrânia, mas também a estratégia geopolítica mais ampla dos Estados Unidos e de seus aliados.