Anvisa proíbe termômetros e esfigmomanômetros de mercúrio em serviços de saúde em conformidade com Convenção de Minamata.



Nesta terça-feira (24), uma importante resolução foi publicada no Diário Oficial da União pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), impactando diretamente a saúde e o meio ambiente. A proibição da fabricação, importação, comercialização e uso de termômetros e esfigmomanômetros com coluna de mercúrio é uma medida crucial para a preservação da saúde pública.

A resolução da Anvisa também determina que a retirada desses instrumentos deve seguir as Boas Práticas de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, estabelecidas pelo órgão em 2018. O descumprimento desta determinação resultará em registros de infrações sanitárias, com possíveis consequências nas esferas civil, administrativa e penal.

A decisão da Anvisa atende a uma demanda internacional, que remonta a 2013 durante a Convenção de Minamata, quando se estabeleceu a meta de reduzir o uso do mercúrio em todo o mundo até o ano de 2020. Embora os termômetros e esfigmomanômetros com mercúrio não representem um perigo direto aos usuários, sua disposição inadequada pode gerar sérios impactos ambientais devido às propriedades tóxicas do mercúrio.

Essa medida da Anvisa visa a prevenção de danos à saúde e ao meio ambiente, alinhando-se com compromissos internacionais de proteção ambiental e segurança sanitária. Com a proibição desses instrumentos de medida equipados com mercúrio, é possível contribuir para a preservação da saúde pública e a mitigação dos impactos ambientais decorrentes da exposição ao mercúrio.

A Anvisa reforça assim seu papel regulador e fiscalizador, garantindo a segurança dos produtos e serviços de saúde disponíveis no país, em conformidade com as melhores práticas e normas internacionais. A população e os profissionais de saúde devem estar cientes dessas mudanças e se adequar às novas recomendações em prol da saúde coletiva e da sustentabilidade ambiental.

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