O projeto World, desenvolvido por bilionários da Inteligência Artificial, tem atraído grande público interessado em receber criptoativos como incentivo financeiro pela leitura da íris, uma prática que tem despertado a curiosidade da população. A TFH foi notificada pelo governo federal e a medida de suspensão dos pagamentos entrou em vigor imediatamente.
A realização da leitura da íris para comprovar a identidade única de cada indivíduo tornou-se uma prática controversa, gerando debates sobre a segurança na internet e a proteção de dados sensíveis, como informações biométricas. A presença de máquinas futuristas de leitura da íris em postos da TFH tem chamado a atenção, levando famílias inteiras a participar do processo em troca de criptomoedas.
Especialistas em proteção de dados alertam para os riscos envolvidos na prática, destacando que o consentimento para o tratamento de dados sensíveis deve ser livre, informado e inequívoco, conforme estabelecido pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A ANPD considerou grave a falta de possibilidade de revogação do consentimento e a exposição de dados sensíveis sem garantias de segurança.
Diante da pressão das autoridades e da investigação em curso, a TFH afirmou estar em conformidade com as leis brasileiras e em contato com a ANPD para garantir a continuidade do projeto World. A empresa negou a prática de pagamento em troca da leitura da íris, mesmo diante das evidências de motivação financeira por parte dos participantes.
A suspensão dos pagamentos pela ANPD e a exigência de transparência por parte da TFH demonstram a importância do debate sobre a proteção de dados pessoais e a privacidade dos cidadãos em meio ao avanço da tecnologia e das práticas de biometria. A decisão da ANPD reflete a preocupação com a segurança e a integridade dos dados dos brasileiros, colocando em destaque a necessidade de regulamentação e fiscalização rigorosas nesse contexto.