O processo de extensão da vida útil de Angra 1 é complexo e meticulosamente planejado. A usina está implementando um programa abrangente de gerenciamento de envelhecimento que visa não apenas manter a segurança e a confiabilidade operacionais, mas também modernizar seus sistemas em conformidade com os padrões internacionais. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem colaborado com a usina, fornecendo feedback sobre as práticas de gerenciamento de envelhecimento e garantindo que Angra 1 mantenha altos padrões de operação.
Abelardo da Cruz Vieira, superintendente de operações de Angra 1, destacou a importância deste processo ao afirmar que garantir a longevidade da usina é fundamental para a estratégia energética do Brasil. A extensão da vida útil de Angra 1 pode aumentar significativamente a segurança energética do país, reduzindo a dependência de fontes de energia fósseis. Além disso, a manutenção da operação da usina pode trazer benefícios econômicos para a região, gerando empregos e fomentando o desenvolvimento local.
Os investimentos necessários para essa extensão já estão sendo mobilizados. A Eletrobras, responsável pela operação da usina, já firmou parcerias internacionais e conseguiu um financiamento de R$ 22,2 milhões para a execução das obras e modernizações necessárias. Assim, com Angra 1 à frente, o Brasil não apenas mantém uma parte essencial de sua infraestrutura energética, mas também estabelece um precedente para a operação segura e eficiente de usinas nucleares no futuro.









