O diagnóstico da anemia é feito por meio de exame de sangue, e a reposição de ferro, quando indicada, pode ser feita por cápsula ou endovenosa. O hematologista e hemoterapeuta Bruno Deltreggia Benites, coordenador da Divisão de Hemoterapia do Hemocentro da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ressalta a importância do diagnóstico e tratamento precoces da deficiência de ferro.
Existem diversos sinais que podem indicar a deficiência de ferro, como fraqueza, cansaço, dor de cabeça, falha de memória, queda de cabelo, entre outros. A falta de ferro também pode levar a problemas de saúde como palidez da pele, déficit de aprendizado em crianças, e até mesmo perda do apetite, o que pode resultar na ingestão de substâncias não alimentícias.
Mulheres, especialmente aquelas com menstruação intensa, e gestantes estão entre os grupos mais propensos a sofrer com a deficiência de ferro. Além delas, crianças, pessoas com dieta pobre em ferro e indivíduos com menor absorção do mineral também merecem atenção.
O tratamento da deficiência de ferro inclui a reposição oral como via preferencial, mas em casos mais graves, a reposição endovenosa é necessária. No entanto, é importante destacar que o excesso de suplementação de ferro também pode ser prejudicial à saúde, podendo causar intoxicação. Portanto, é fundamental que o tratamento seja indicado e acompanhado por um profissional médico especializado.
Em resumo, a suplementação de ferro é essencial para tratar a anemia e garantir a saúde e qualidade de vida dos indivíduos afetados por essa condição. Estar atento aos sintomas, realizar exames periódicos e seguir as orientações médicas são passos fundamentais para prevenir e tratar a deficiência de ferro de forma adequada.