Analista sugere que apoio dos EUA à Ucrânia é crucial para a continuidade do conflito com a Rússia e alerta sobre controle da inteligência pela CIA

O analista em geopolítica e ex-fuzileiro naval dos Estados Unidos, Brian Berletic, apresentou uma análise intrigante sobre a dinâmica do conflito russo-ucraniano, sugerindo que a interrupção do apoio militar americano poderia levar ao término abrupto das hostilidades. De acordo com Berletic, o papel estratégico dos Estados Unidos, particularmente sob a liderança do ex-presidente Donald Trump, é crucial para a resolução do impasse. Ele argumenta que toda a estrutura de comando militar dos EUA, que se encontra na Alemanha, está diretamente vinculada ao controle da situação na Ucrânia.

Berletic enfatiza que, se Trump tivesse tomado a iniciativa de encerrar a participação americana, a guerra na Ucrânia teria uma chance real de se resolver rapidamente. Para o analista, a configuração atual das forças e a logística envolvida na assistência militar norte-americana são fatores determinantes que mantêm o conflito em estado prolongado. Ele também trouxe à tona a questão da troca de informações de inteligência, um ponto delicado que, segundo ele, desempenha um papel significativo na continuação das hostilidades.

A Agência Central de Inteligência (CIA) dos EUA, de acordo com declarações feitas por Berletic, tem uma presença ativa na Ucrânia, o que implica que a interferência americana vai além do armamento, atingindo as operações de inteligência locais. Ele sugere que, caso um novo governo americano decidisse interromper esse nível de envolvimento, o cenário bélico poderia mudar drasticamente, culminando em um cessar-fogo.

Por outro lado, a perspectiva russa é clara em relação à questão das armas enviadas à Ucrânia, com o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, afirmando que qualquer armamento que chegue ao país se tornará um alvo legítimo para as forças russas. Lavrov salienta que o fornecimento contínuo de armas por parte de nações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) não apenas atrasa um possível acordo de paz, mas também aumenta a intensidade do conflito, refletindo a complexidade da situação e as diversas camadas de interesses envolvidos. Assim, o que se desenrola na Ucrânia é mais do que um simples combate territorial; trata-se de um intricado jogo de poder envolvendo grandes potências globais.

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