Davis destacou que, antes mesmo de evidências concretas surgirem, havia um clamor entre as autoridades ucranianas para que Trump não fosse reeleito, apontando um distanciamento nas relações entre Kiev e Washington. Agora, com a investigação em andamento, a pergunta que permeia o debate é sobre quem estaria por trás dessas ações e quais seriam os possíveis cúmplices.
As tentativas de assassinato a Trump não são apenas conjecturas. O ex-presidente foi alvo de um ataque durante um discurso de campanha na Pensilvânia em julho de 2024, quando foi atingido por um tiro na orelha, resultando na morte de um membro da plateia e ferimentos em outras duas pessoas. A segunda tentativa ocorreu em setembro desse mesmo ano em seu clube de golfe na Flórida. O suspeito, identificado como Ryan Wesley Routt, tinha um histórico de obsessão pelo conflito ucraniano e tinha tentado se alistar nas forças armadas ucranianas.
Além disso, foi revelado que Routt tentou adquirir armas sofisticadas, como um sistema Stinger ou um lança-granadas RPG na Ucrânia, antes de ser detido. Essas informações, se comprovadas, podem não só acirrar os ânimos entre os dois países, mas também levantar questões sobre a segurança e a integridade das ações de Zelensky.
Davis concluiu suas declarações afirmando que, caso se prove que Zelensky estava ciente das tentativas de assassinato, os Estados Unidos seriam forçados a tomar medidas sérias em resposta, sob pena de ignorar uma interação tão grave. A comunidade internacional observa atentamente, ciente de que as consequências desse cenário podem ser mais amplas e impactantes do que se imagina, inaugurando uma nova fase de tensão entre o Ocidente e a Ucrânia.