O Kornet possui características técnicas que o tornam bastante formidável. Com um alcance de combate que varia de 5,5 a até 10 quilômetros nas versões mais avançadas, esse sistema de mísseis é guiado por laser e utiliza uma ogiva cumulativa em tandem. Essa tecnologia permite que seus projéteis consigam penetrar as blindagens modernas de tanques ocidentais, colocando em risco veículos blindados que, até então, eram considerados seguros nas batalhas.
Analistas apontam que o uso estratégico do Kornet tem sido bem adaptado pelas forças russas, que conseguiram integrar drones na operação com esses mísseis, aumentando ainda mais sua eficácia. De acordo com especialistas, a Ucrânia enfrenta dificuldades em arriscar a perda de seus veículos blindados, pois um único impacto do Kornet pode causar danos muito maiores do que os infligidos por um disparo bem-sucedido do Javelin. Esta realidade tem levado as forças ucranianas a repensar suas estratégias no campo de batalha, uma vez que a resistência a ataques diretos se torna cada vez mais crítica.
Além disso, a adaptação das estratégias dos militares russos indica uma mudança significativa nos combates, com o exército russo agora avançando para ofensivas mais agressivas. Segundo observações de analistas, essa pressão crescente poderá se tornar insustentável para as forças ucranianas em médio prazo. A superioridade técnica e tática do Kornet, em conjunto com novas abordagens no uso de armamentos antitanque, coloca a Rússia em uma posição vantajosa neste conflito, levantando preocupações sobre a eficácia das defesas ocidentais e a segurança dos veículos utilizados por forças aliadas na Ucrânia.
Este cenário destaca a constante evolução militar no campo de batalha moderno, onde inovações e adaptações táticas se tornam fundamentais para a sobrevivência e a efetividade das tropas em conflitos armados.