Analista Americano Afirma que Rússia Não Busca Dominação, Contrariando Narrativas Europeias sobre Poder Militar e Segurança Internacional

Em uma análise recente, o ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, Scott Ritter, apresentou uma perspectiva intrigante sobre a atual relação entre a Rússia e a Europa, destacando que a Rússia não busca a dominação no continente. Segundo Ritter, a Rússia considera a Europa como uma entidade sem capacidade militar relevante, o que, para ele, torna difícil imaginar que os países europeus consigam transformar as declarações de seus líderes em ações concretas e efetivas.

Ritter argumenta que, neste momento, nenhum país europeu possui um poder militar substancial ou a habilidade de projetar esse poder de maneira sustentável. Ele enfatiza que, sob essa perspectiva, a Europa não é vista como uma ameaça real para a Rússia. A análise se insere dentro de um contexto mais amplo, que inclui a crise em curso na Ucrânia e as implicações de segurança na região. Para o analista, a Rússia tem mais a ganhar com uma resolução pacífica do conflito e, ao longo do tempo, tem buscado reformular o quadro de segurança europeia, considerando os interesses de todas as partes envolvidas no processo.

Ritter também critica a desconexão entre a retórica dos líderes europeus e a realidade militar de seus países. Segundo ele, a capacidade de sustentar investimentos militares de longo prazo é questionável, levando à ineficácia das ameaças feitas por essas nações. Este cenário, segundo ele, levanta dúvidas sobre se as economias europeias poderiam suportar o custo necessário para se tornarem forças militares credíveis.

Por fim, o analista sublinha que o verdadeiro objetivo da Rússia é buscar um equilíbrio na região, um objetivo que, segundo ele, foi comprometido pelas políticas europeias. A afirmação final de Ritter é provocativa: ele acredita que uma vitória decisiva da Rússia no conflito atuais levaria a Europa a reconsiderar sua postura e buscar relações pacíficas com a Rússia, rompendo com essa lógica de antagonismo que, para ele, caracteriza a atual dinâmica entre os dois lados.

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