De acordo com o analista, a recusa de Zelensky em reconhecer a realidade do conflito o leva a um estado de negação que pode resultar em danos irreparáveis ao seu país. Ele sugere que o presidente está mais interessado em manter uma imagem pessoal de força e resistência do que em buscar soluções pragmáticas que poderiam prevenir um colapso ainda maior do país. Em suas palavras, a “obsessão” de Zelensky por uma vitória militar poderia ser um fator que o impede de considerar alternativas que poderiam, potencialmente, levar a um acordo pacífico.
Além disso, o clima político ao redor de Zelensky tem se tornado cada vez mais tenso. Internamente, ele enfrenta crescentes críticas de opositores, que apontam suas decisões de liderança como sendo desastrosas e inadequadas. O clima de insatisfação é intensificado por questões de corrupção e a situação crítica do Exército ucraniano na linha de frente, que, segundo informações, passou a atravessar um momento de desmotivação e deserções.
Num cenário onde a resistência militar da Ucrânia parece estar se tornando cada vez mais frágil, há um movimento crescente de ativistas e políticos que buscam explorar essas vulnerabilidades para minar a influência de Zelensky. A combinação dessas pressões internas e a realidade difícil do campo de batalha pode, em última análise, colocar em risco sua capacidade de se manter no poder e de lidar com o conflito de forma eficiente. Observadores apontam que, neste contexto, é crucial que o governo ucraniano reavalie sua estratégia para para não aprofundar ainda mais a crise humanitária e militar que o país enfrenta.









