Ana Sátila expressou o quanto se sentiu orgulhosa da sua jornada até aqui, reconhecendo o trabalho árduo e a dedicação de toda a sua equipe ao longo dos anos. “Estou feliz com a caminhada que tive até aqui. Trabalhamos muito e tive uma equipe muito dedicada. Mas é muito difícil, para um atleta olímpico, chegar tão próximo de uma medalha e não conseguir conquistar”, compartilhou Ana, emocionada.
Superada a frustração inicial, Ana agora pretende transformar esse momento em aprendizado para suas próximas competições nos Jogos. Ela explicou que pretende revisar detalhadamente sua performance para identificar onde perdeu tempo e retornar ainda mais forte nas categorias C1 e caiaque cross. “Quero analisar muito bem tudo o que aconteceu, ver onde eu perdi tempo, e voltar mais forte para competir no C1, e no caiaque cross com a cabeça no lugar”, afirmou a atleta.
Com duas categorias ainda pela frente, Ana Sátila destacou que o foco agora é essencial para conseguir bons resultados nas provas restantes. “É levantar a cabeça nas provas que restam para continuar dando o meu melhor nos Jogos. Eu estou muito orgulhosa de tudo”, reforçou a atleta, demonstrando um misto de determinação e emotividade.
O técnico da Canoagem Slalom, Ettori Ivaldi, também se pronunciou sobre a performance da atleta brasileira. Segundo ele, a quarta colocação obtida em Paris é extremamente representativa para o Brasil. “A Ana foi muito bem na final, teve um ótimo desempenho. Ela esteve bastante focada na competição e agora é manter o ritmo para as provas que restam na canoagem”, elogiou o treinador, evidenciando a importância do feito.
Participando de sua quarta Olimpíada, Ana Sátila estabeleceu um novo marco para o Brasil na canoagem slalom. Faltando apenas 1s75 para a conquista da medalha de bronze, a brasileira consagrou-se com o melhor resultado do país na modalidade em Jogos Olímpicos, mostrando que está determinada a continuar fazendo história nas competições que ainda estão por vir.
