De acordo com informações apuradas, no dia da confusão, a modelo chegou ao estabelecimento dirigindo um Jeep Renegade e solicitou algumas bebidas e comidas. Após consumir três cervejas e, aparentemente insatisfeita com o sabor de um salgado, arremessou o lanche sobre a mesa. Para agravar a situação, Ana Paula se recusou a quitar a conta, o que gerou um forte descontentamento.
Quando uma das atendentes, identificada como Raissa de Godoy Uchôa, tentou cobrar o pagamento, Ana Paula retaliou com ofensas, chamando a mulher de “pobre” e “vaca gorda”. Diante das agressões verbais, Raissa decidiu chamar a Polícia Militar. No momento em que a ex-panicat recebeu a ordem de prisão, ainda se mostrou descontrolada, chutando um dos policiais e proferindo novamente insultos.
Após ser levada à delegacia, Ana Paula continuou a sua postura hostil, dirigindo xingamentos tanto a policiais civis quanto militares. A modelo foi liberada posteriormente após uma audiência de custódia, mediante pagamento de fiança equivalente a um salário mínimo.
Diante do ocorrido, Raissa decidiu buscar reparação na Justiça, solicitando uma indenização no valor de R$ 56,6 mil. Em sua argumentação, ela teria exposto que o episódio impactou negativamente sua vida, levando-a a pedir demissão e enfrentar dificuldades financeiras. Contudo, a juíza responsável pelo caso indeferiu o pedido de reparação por danos materiais, argumentando que a funcionária já se encontrava em aviso prévio quando o incidente ocorreu. No entanto, reconheceu a validade do pedido de danos morais, considerando que as ofensas e o constrangimento vivido em público eram fundamentados o suficiente para justificar a indenização. Ana Paula tem um prazo de 15 dias para recorrer da decisão judicial.